Na última sexta-feira, 1º de novembro, o Grande Oriente do Brasil - Rondônia (GOB-RO) realizou uma Sessão de Pompas Fúnebres em memória dos irmãos maçons que completaram sua jornada terrena e passaram para o Oriente Eterno. A cerimônia, realizada no templo do GOB-RO, localizado na Rua Salgado Filho, 2681, em Porto Velho, reuniu maçons de diversas lojas da região, autoridades maçônicas, membros da Fraternidade Feminina Verdade e familiares dos homenageados.
O evento solene foi conduzido pela Augusta e Respeitável Grande Benfeitora da Ordem, Loja Simbólica Verdade-1451 e presidido pelo Venerável Mestre Osmar Santana Lima, em conjunto com o Grão-Mestre Claudenilson Alves e contou como primeiro vigilante o irmão Cletho Muniz Brito; como segundo vigilante o irmão Oldegar Carlos Denny e Levi Oliveira Costa como Orador, todos mestres instalados. Como mestre de cerimonias o irmão Claudinei Lima e mestre de harmonia o irmão Mauro Arruda. A sessão simbolizou um momento de respeito, gratidão e saudade, em que a maçonaria, através de seus ritos e tradições, presta suas últimas homenagens desenvolvidas para a fraternidade durante sua vida.
A sessão seguida do ritual fúnebre maçônico, que envolve preces e orações para o acolhimento espiritual dos irmãos, e invoca a proteção e misericórdia do Grande Arquiteto do Universo, termo que simboliza a entidade divina na tradição maçônica. Este ano, seis irmãos completaram sua jornada e foram lembrados pelas suas emocionantes contribuições, destacando valores e ensinamentos deixado para as gerações futuras. João Aramayo, membro da Loja União e Perseverança que partiu para o Oriente Eterno no dia 26 de abril; Luiz Joaquim Paes, da Loja Verdade- 04 de Julho; João Zaniboni- União e Perserverança-27 de julho; Aldenir Courinos- Loja Sabedoria do Oriente- 30 de julho; José Antônio Ferreira- Loja Leitstern- Vilhena, falecido em 26 de setembro e Luiz Rômulo Garcia- Loja Segredo e Lealdade, de Ji-Paraná, falecido no dia 26 de outubro.
Estiveram apresenta diversos representantes das lojas maçônicas de Porto Velho, fortalecendo o elo de fraternidade e união que a maçonaria cultiva em sua missão. A presença do Grão-Mestre Claudenilson Alves e de outros veneráveis mestres reforçou o caráter solene da sessão, que proporcionou um momento de reflexão e homenagem àqueles que, em vida, se dedicaram à prática dos valores maçônicos de igualdade, fraternidade e justiça.
O Venerável Mestre Osmar Santana Lima, em sua fala, enfatizou a importância da cerimônia de Pompas Fúnebres como uma forma de retribuir a dedicação e o legado dos irmãos que partiram. “Este é o momento em que expressamos nossa gratidão e lembramos que a maçonaria é uma família que vai além da vida terrena. Nossos irmãos deixaram ensinamentos valiosos e, com esta intimidade, reafirmamos nosso compromisso com a fraternidade e o respeito à memória deles”, afirmou Osmar.
Durante o cerimonial, o templo é preparado com elementos que representam o respeito e a paz, simbolizando que, embora os irmãos não apresentem mais presentes fisicamente, seu espírito continua a guiar a comunidade. A luz, presente nos candelabros e nas velas dispostas em frente do ataúde, representa a iluminação eterna, uma lembrança de que o conhecimento e os valores deixados pelos irmãos falecidos permaneceram acesos na maçonaria.
A cerimônia também oferece um espaço de acolhimento e apoio aos familiares, que participaram do evento acompanhado por membros da Fraternidade Feminina Verdade, um grupo que atua lado a lado com a maçonaria, promovendo ações sociais e filantrópicas e fortalecendo a unidade familiar dentro da Ordem. A presidente da entidade pertencente a Loja Verdade, Socorro Pinheiro, falou em nome de todos os familiares e reconheceu a justa homenagem prestada aos valorosos obreiros que agora estão com o Pai Celestial.
Para muitos familiares, a cerimônia representa uma oportunidade de vivenciar e compreender mais profundamente os valores e o respeito cultivados pela maçonaria na vida e após a morte. Ao final da sessão, familiares dos irmãos falecidos puderam expressar sua gratidão pela homenagem e o apoio da comunidade maçônica, um gesto que consolida o sentimento de que, mesmo após a partida, cada irmão continua a fazer parte de uma grande família.
Para a maçonaria, a Sessão de Pompas Fúnebres não é apenas um tributo aos que partiram, mas também uma lembrança aos vivos sobre a importância de uma vida pautada pela ética, pelo amor fraterno e pelo serviço ao próximo. O ato de registrar e homenagear os irmãos que foram também é um chamado para que cada homem reflita sobre sua própria jornada e a marca que deseja deixar no mundo.
No encerramento da cerimônia, o Grão-Mestre Claudenilson Alves proferiu algumas palavras sobre o legado dos irmãos e a missão que cada mãe carrega em seu coração: “Ao nos despedirmos dos nossos irmãos, renovamos nossa determinação de honrar sua memória, praticando os valores que nos uniram e nos fazem mais fortes a cada dia. Que o Grande Arquiteto do Universo acolha seus espíritos e ilumine o caminho dos que ficam.” Como metáfora, usou a alegoria do Trem da Vida, onde o ser humano embarca quando nasce, mas não sabe qual será sua estação de descida. Por isso deve sempre viver em retidão, fazendo o bem em respeito à sociedade em que vive.
A cerimônia no GOB-RO, marcada por momentos de saudade e gratidão, é um testemunho da profunda ligação que uma maçonaria, a fraternidade e os familiares de seus membros. Cada irmão que parte deixa, para aqueles que ficam, uma responsabilidade de continuar promovendo os ideais de igualdade, justiça e amor ao próximo, lembrando que, na maçonaria, o fim da vida terrena é apenas o começo de uma jornada em direção ao Oriente Eterno.
Fonte: Secretaria de Comunicação e Informática do GOB-RO (Rubens Nascimento)