“O que temos que fazer tem pressa, não pode esperar mais. O campo não cultivado enche-se de ervas daninhas.”
A Ação Paramaçônica Juvenil do Grande Oriente do Brasil – APJ/GOB, foi criada pela Lei n°. 02, de 15 de abril de 1983, ínsita no Artigo 137 da Constituição do Grande Oriente do Brasil, e sob tutela administrativa da Secretaria Geral para Entidades Paramaçônicas (artigo 1°, Regulamento Geral da APJ/GOB), é uma das potências maçônicas do século XXI.
A Ação Paramaçônica Juvenil é uma entidade gratuita, uma doação da Família Maçônica incondicional aos jovens de bons costumes e, diferente, das demais paramaçônicas, é uma iniciativa brasileira que ainda não se expandiu pelo mundo, se diferenciado das demais por aceitarem nesta “Ação” jovens de ambos os sexos, reforçando o intuito de humanização entre estes, e instruindo- os para serem cidadãos atuantes.
A APJ/GOB visa integrar jovens entre 07 e 21 anos, para que possam atuar positivamente dentro da “Ação”: somando-a e formando-se. Como é conhecida pelos jovens e adultos envolvidos em suas atividades é uma proposta da maçonaria brasileira para criar uma reserva moral para o Brasil, sendo instituída para complementar a educação dos jovens, cultural, artística e profissionalmente, em paralelo aos ensinamentos recebidos na escola e no lar.
Em citação à obra “Projeto Maçônico do Século: a acácia está florescendo!”, de Adison do Amaral, fundador da APJ/GOB, p. 23: “Não podemos cruzar os braços, nem condescender. Isso, pode ser cômodo, não maçônico. Seria decretar a falência e reconhecer vão todos os esforços até hoje empreendidos nos caminhos; traçados pelo GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO para a estirpe dos Maçons.” Ativa, participativa e dinâmica, a Maçonaria não pode ficar à mercê dos problemas que afligem à nossa sociedade, marginalizando a nova geração.
Portanto, como tutores da APJ/GOB e conscientes das responsabilidades e das possibilidades que têm, cabe os Maçons promover condições para que as virtudes e as potencialidades dos jovens possam florescer, tirando-os da marginalidade e formando cidadãos ativos e participativos de sua sociedade.
Assim, cada Grão-Mestre tem a missão de ser atuante como responsável direto pelo desenvolvimento da APJ/GOB em seu Estado. Para que, onde se fizer presente a Família Maçônica, ela guie os passos dos seus filhos. Para que possamos desenvolver nos jovens a união, mostrando-lhes a “força” que possuem para discutir Ações em benefício da coletividade.
“O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever” (Barroso).
Os jovens que se agremiam aos Núcleos possuem o comum objetivo de melhorar as suas atitudes e os seus comportamentos ante à sociedade, e, ainda, de melhorar os da própria sociedade, promovendo à propagação do bem ao próximo. Esses jovens ao conquistarem atitudes e comportamentos adequados, descobrem o senso do dever e os caminhos de influenciar os destinos da nação, sob o ideal de que “o bem geral” tem precedência sobre o bem particular, formando adultos polidos e ilustrados.
Dentre os princípios norteadores da Ação encontram-se o estudo das personalidades históricas brasileiras, o conhecimento sócio-político do país, noções de cidadania, patriotismo, fidelidade, ética, além do desenvolvimento de talentos adicionais ao esporte, artes, literatura e liderança. É o desenvolvimento da arte da vida com sabedoria, justiça e amor, propiciando aos jovens oportunidades de atuar, criar, pesquisar, criticar e ser criticado.
“Se Tiradentes voltasse em missão idealista, duvido que não sonhasse este sonho Apejotista.”
Comissão Consultiva, 2012.