“Não somos inimigos dos governos ou autoridades, SE SÃO JUSTOS. Combatemos a tirania, o despotismo e os vícios.”
A nação brasileira passa por um momento excepcionalmente difuso e confuso, cuja gravidade tem comprometido as instituições democráticas.
A Ordem Maçônica, vanguardeira na intransigente defesa da LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, não deve ficar no silêncio comprometedor pela integridade da Pátria, da Família e da Humanidade.
Sob a égide de seus 200 anos, no princípio basilar do comprometimento cívico-patriótico de sua história de combate ao autoritarismo, obscurantismo e antidemocratismo, tem a Maçonaria a responsabilidade maior de pugnar veementemente pela LIBERDADE de cada Maçom na busca incessante pela soberania popular.
O Maçom não pode ser impedido de se manifestar, segundo suas convicções, para defender a investigação da Verdade, o exame da Moral, a prática das Virtudes, o Dever aos direitos dos indivíduos e da sociedade.
Não se deve confundir silêncio com mutismo, pois o primeiro é um “prelúdio” de abertura à revelação e o segundo é um encerramento da mesma. O silêncio envolve os grandes acontecimentos e o mutismo os esconde. Um assinala um progresso, o outro uma regressão.
O coração do Maçom não se cala diante da salvaguarda dos supremos interesses do país; a democracia, reino do lugar comum, deve ser sagazmente defendida. Não destrói a individualidade, mas fortalece o social.
O altruísmo é a lei da vida e produz o máximo de personalidade. Ele apela a todos os Maçons a viverem também para o bem público. Ele entroniza cada Maçom como seu próprio líder. A omissão é perigosa e deve ser combatida.
O Maçom, emancipado da escravidão para a Liberdade, tem a responsabilidade de escudar sua prerrogativa na significativa manifestação pessoal.
Os Maçons espalhados pela urbe do Grande Oriente do Brasil Rondônia que desejarem fazer jus da sua conduta de pertencimento à comunidade da Pátria, na cívica Cidadania e no seu inalienável direito maçônico e constitucional de ir e vir, ou seja, o livre-arbítrio de locomoção que é um desdobramento do direito de Liberdade e não pode ser restringido de forma arbitrária, que o façam no estrito respeito, obediência, disciplina e liberdade pessoal na observância da lei, participando no dia 15 de Novembro
de 2022, centésimo trigésimo terceiro ano da República, da marcha democrática pelo basilar lema “Ordem e Progresso”.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Porto Velho/RO, 14 de novembro de 2022.
ROBERTO SCALERCIO PIRES
Grão-Mestre Estadual
GOB-RO